Transição energética: rumo a um futuro sustentável

Artigo

*Francis Polo

A transição energética global é impulsionada pela conscientização dos impactos adversos de fontes tradicionais como combustíveis fósseis, termoelétricas a carvão e usinas nucleares. A mudança para energias renováveis, como a solar fotovoltaica (representando 15% da matriz brasileira), é vital para mitigar danos ambientais.

As fontes convencionais deixaram um rastro de degradação, contribuindo para mudanças climáticas, poluição e dependência de recursos concentrados em regiões instáveis. A diversificação para fontes renováveis, distribuídas geograficamente, promove segurança energética e reduz riscos geopolíticos.

Essa transição impulsiona o crescimento econômico, cria empregos no setor de energias renováveis (o Brasil tinha 214 mil trabalhadores no mercado fotovoltaico em 2022), fomenta inovação e reduz custos associados a desastres ambientais, proporcionando estabilidade econômica a longo prazo.

A energia solar fotovoltaica, limpa e sustentável, não emite poluentes durante a geração, contribuindo para a redução das emissões de carbono e melhorando a qualidade do ar. Sua abundância e constante disponibilidade contrastam com a finitude de combustíveis fósseis e urânio, destacando a sustentabilidade a longo prazo.

A geração distribuída reduz a necessidade de grandes infraestruturas centralizadas, aumentando a resiliência da rede elétrica e promovendo a autonomia energética de comunidades e empresas. Apesar das vantagens, contradições do governo brasileiro, como o PL 11.247/2018, destacam a necessidade de esforço conjunto para uma transição real.

A transição energética é uma imperativa global que, ao ser efetivada, reduzirá impactos ambientais, promoverá estabilidade econômica e garantirá segurança energética. A energia solar fotovoltaica destaca-se como opção viável, oferecendo benefícios para as gerações presentes e futuras, construindo um caminho para um futuro sustentável baseado em fontes limpas, renováveis e inesgotáveis.

*Francis Polo é CEO do GrupoPolo, holding do mercado de energias renováveis e eficiência energética.

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